30 de agosto de 2013



TA: sazonalidade foi criada por decretos mas não termina por decreto





Com quase duas décadas do somatório de entidades a materializarem o monstro da sazonalidade no conjunto da região, o ex-presidente do município mais maltratado do Algarve e agora arvorado apenas pelo seu partido a presidente da TA (continua o absurdo de uma eleição pelo somatório de capelas e não a escolha de um corpo profissional sujeito a planos e objectivos), quer ser o pai do paleio da inversão, colocando as responsabilidades do lado dos depauperados agentes de Turismo.

Os mais distraídos, julgarão estar aqui o homem e a máquina que vai operar o milagre sobre o pesadelo das contas e da organização em que se tornou o cada vez maior encurtamento do período de funcionamento da actividade turística, provocado pelo exagero da oferta e a abundante má qualidade dos meios oferecidos (segurança, locomoção, qualidade profissional, massificação urbanística, recuperação do património, comodidades e custos…), factores que a não serem revistos e conjugados, apenas se dão curtos passos, com a meta sempre a fugir. O Sol e praia arrastam números mas, o Inverno assenta noutros valores e pede mais, onde não duvidamos do eixo da nossa amenidade

O presidente do TA fala de rebuçados e escamoteia que não foram os agentes que assinaram todas as decisões que nos trouxeram ao desespero das contas e ao empobrecimento da região. E pela maneira como pegam o touro… dificilmente as bancadas sairão do leve sorriso…



Luís Alexandre   

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