10 de junho de 2013

Poesia



A crise planeada

E de longe não se viam nuvens
Nem os ventos deixaram mensagens
E no meio do que se vendia
De calmaria não se tratava
Estava o grande plano em curso
Do roubo que entrava,
Pelas mãos, benditas
De quem se governava.

Negando os da cadeira sentados
Pelo rombo abaixo vieram
Chamando o credor que sabia        
Que de falência se tratava
E sem clemência ou recurso
A austeridade entrava
De forma reescrita
Pela nova cor que governava

Outra vez roubados
Sai um desgoverno governado
Trouxe outro de serventia
Formula que se tratava
De um repetido percurso
De mais miséria que entrava
Sobre as vozes proscritas
Em mão da riqueza que governava

E democracia se apregoa
Quando por voz se mente
Dizendo que se podia
E de vontade se tratava
Aceitar o vil discurso
Da indignidade que entrava
Encharcando de miséria maldita
O povo que não governava.

Alberto de Sousa
Janeiro de 2013

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