26 de outubro de 2012

Um país a definhar




Extractos das vidas em Portugal

Retrato da fome anónima onde até quem a presta tem queixas das promessas do Governo...


Na conjuntura que vai definhando, todos os dias conhecemos histórias do desespero que desejamos seja o prenúncio para as mudanças profundas que prcisamos.
Com um primeiro ministro e um ministro das Finanças convictos no prato do ajustamento com os condimentos conhecidos, o país real grita de dor, indiferenciada e desprezada.
As cantinas sociais rebentam pelas costuras com a fome das famílias em listas de espera, a vergonha da falta de meios e de falhar a honra dos compromissos faz com que as portas se tranquem cedo, os velhos encurtam o caminho da vida, seja pela fome, pela falta de medicamentos ou o suicídio, os jovens não têm trabalho, deixam a escola, emigram ou são empurrados para a rua e o desequilíbrio,  os reformados e os desempregados contam os tostões, as empresas vivem uma asfixia galopante e o Governo PSD/CDS diz estar ao serviço do país...
Os professores são tratados e mobilizados como tropa, criando situações dramátias do ponto de vista financeiro e familiar, a tropa reclama direitos, os polícias vão para a rua, as escolas e as universidades ameaçam cortar a sua função, os estudantes abandonam por falta de meios e os bolseiros jejuam muitos meses mas, a diligência do roubo imposto de fora para pagar o que nos roubaram em serviços ultra-inflaccionados com comissões pagas a políticos é que vai dominando a cena política...
Este país está a perder a sua identidade ou vai reagir a tanta provocação?

FaroActivo
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