30 de outubro de 2012

No espectro partidário todos clamam pelo P”S”




O falso partido socialista é um claro tapete



A complexa situação económica e financeira do país, no limiar da falência porque a economia interna não produz receita e ela tem de vir dos empréstimos de fora, tem produzido uma enorme diversidade de declarações políticas que vão da confusão à subserviência e da cumplicidade aos jogos da aproximação.
Do braço esquerdo ao braço direito do capitalismo que ocupa o espaço político parlamentar e com o lodo bem perto por via da elevada revolta popular, todos os partidos, nas suas diferentes estratégias de poder, pretendem contar com o partido último responsável pela profundidade da dívida e encargos que são imputados ao país.
A maioria governamental clama que o P”S” se junte às responsabilidades de levar por diante as exigências do memorando da Troika que subscreveu e que ajude a mudar a Constituição para reformas profundas do Estado, no interesse do capitalismo e do seu maior ataque aos interesses do trabalho, o Bloco dito de Esquerda, como prova de vida, diz que o partido de Seguro tem de resolver  a sua esquizofrenia (?!) e, o P”C”P, como a grande esquerda afinal não funciona , diz com rancor que o P”S” espera que poder lhe caia no colo.
Claro que o falso partido socialista e a sua longa corte de interesses e interessados joga na morte lenta do Governo e com o olho nas sondagens, na perspectiva de voltar a ocupar sózinho o aparelho de Estado.
Para o P”S”, as dificuldades do povo português, que aliás têm a sua completa envolvência e uma proposta de fórmula futura de austeridade suavizada porque não pode pôr em causa o contributo para a dívida e os juros fraudulentos, são apenas um trampolim para chegar ao poder.
Com o povo a reclamar e a tomar a iniciativa em maior volume de protesto, aqueles que se dizem de esquerda querem confinar o debate aos cantos do parlamento e de alianças ilusórias.
Só a luta do povo nas ruas e em todos os locais de trabalho pode impôr uma frente das forças democráticas e patrióticas que ponham fim à venda, humilhação e empobrecimento do país.
O falso partido socialista vive dias felizes... julgando que não há memória nem inteligência...


Luis Alexandre

 

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