18 de outubro de 2012

A verdade deixou de ser uma mentira




 Paulo Portas, uma das cabeças do Governo, deu o único passo que lhe exigem!

Eu sei sempre de que lado estou! Com os compromissos... a Troika, e todos os que temos discernimento...

O habitual folclore da política burguesa que sempre nos dirigiu, que anunciava em expectativa um membro da coligação em contradição e na condição de derrubar, foi  encostado pelo elevado sentido de Paulo Portas em viabilizar o orçamento dos interesses que representa.

Paulo Portas, naquela sua linguagem de pé dentro e pé fora, que tanto fôlego lhe tem dado na arte de bem representar, esclareceu o país, numa missiva de evasivas que lhe dão saída quando precisar, de que o seu fervor por Portugal lhe confere a assinatura do Orçamento de Estado.

Para trás ficam as declarações de ocasião de não concordar com mais impostos, secundada e teatrilizada por parte da sua comitiva parlamentar, que agora em nome dos valores que esconde, têm de fingir engolir... , tudo para bem de Portugal e, sobretudo, daquela minoria de portugueses que se revêm na política do CDS/PP e do comparsa de coligação para o roubo.

O Orçamento que confirma o selo de subserviência vai ganhando forças, faltando saber no palco o papel que outros actores vão tomar.

O povo português, esse, já decidiu! Morte a este Orçamento e a quem o apoiar!


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