24 de setembro de 2012

Vitorino e a nova paixão


O abuso da cidadania 




Sem recursos para a dureza da tarefa e sem apoios a não ser dos seus serventuários enquanto poder camarário, Vitorino merece nesta longa distância das eleições autárquicas a que se quer de novo propor, numa espécie de lenda viva em despropósito, uma reflexão sobre a obstinação e a vertente do uso da cidadania a que nunca deu qualquer importância.

Será Vitorino um desiludido? Não, com certeza! Vitorino é um fruto da sua própria imaginação, porquanto enquanto poder nunca renegou as origens partidárias. Enquanto presidente usou a maioria do seu partido e não tem, porque não apresentou, quaisquer razões de queixa.

Sem horizontes a não ser os pessoais, Vitorino foi renegado pelo partido que lhe deu forma. Aqui tudo mudou e Vitorino esperneou até encontrar o filão adormecido da cidadania!  Percebeu, finalmente, que Faro tem coração e quis puxá-lo apenas para os seus interesses. E levou-os tão longe como preparar a sua candidatura nas últimas eleições que lhe deram um sinal que ignora.

Fértil em imaginação e até em recursos de linguagem, Vitorino volta à carga e reune pessoas com o mesmo intuito: promover-se e promover quem o segue.

Se do seu programa conhecemos os itens, de cidadania ainda não lhe ouvimos uma proposta concreta. Porquê? Porque entre intenções pessoais e cidadania está um fosso que Vitorino nunca perceberá!

Será Vitorino capaz de promover uma acção cívica em tribunal contra os presidentes de Câmara que afundaram as finanças locais? Será Vitorino capaz de distinguir entre interesses privados e públicos na praia de Faro? se nunca o fez e já teve o poder nas mãos...

E fala Vitorino de vitória... pobre cidade se for por aqui...



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