25 de maio de 2012

Cimeira europeia: o novo discurso da treta



Todos os interesses ficam intactos! Mudam a receita!


Para a segunda fase de aplicação do memorando da Troika e depois das encenações de António Seguro e do P”S”, eis que o Governo de traição nacional sorriu e entra no baile do “crescimento e emprego”.
Tudo isto é montado a partir da farsa Hollande e quando a OCDE deita por terra as projecções do Governo para a economia e diz que Portugal não vai poder fugir a mais medidas de retracção da economia e, claro, com ainda piores reflexos na vida das empresas e dos portugueses.
O Governo de Passos e Portas, que se limita a gerir o país sob ordens, sabe que precisa de trazer o P”S” atrelado e fora de quaisquer tentações de rua. Seguro não pode vacilar nesta tarefa difícil e o Governo precisa de lhe dar argumentos. As duas partes sabem que a base social do P”S” é altamente afectada pela crise e tem uma estrutura de pensamento próxima da revolta. Daí dar razão a Seguro, cá dentro, quando no palco europeu, Merkel é a inspiração.
Quer o Governo PSD/CDS quer o P”S”, sabem que os reflexos negativos das medidas de roubo dos salários e dos activos das empresas não têm retorno, são para pagar a dívida fraudulenta das suas gestões anteriores e terão reflexos prolongados por muitos anos na estrutura social, económica e financeira do país.
Tudo o que continuam a acordar, não passam de episódios da sua capitulação aos interesses estrangeiros que em décadas foram autorizados a instalar-se e a roubar a produção nacional e a nossa independência.
Aquilo a que chamam boa notícia e novo discurso europeu, não passa de um suavizar da dose da pílula da exploração.

FaroActivo
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