2 de abril de 2012

Uma bagunça anunciada



 ACRAL continua a ser notícia pelas piores razões



A aventura jornalística, sobre a qual impendem fortes dúvidas que tenha sido plebiscitada pelos associados com base numa ampla divulgação, acelerou o processo de degenerescência da actividade desta pretensa associação de comerciantes.
Com um mar de denúncias sobre derivas nos objectivos e até irregularidades na gestão, com o tornado público aparecimento de dinheiros da associação em conta particular, na ocasião, os diferentes órgãos tornaram irrelevantes os factos e até o próprio presidente da assembleia gera, Álvaro Viegas, na ocasião foi entrevistado e assumiu “a normalidade da situação”.
Com a insistência de alguns blogues e órgãos regionais de informação, que as situações anormais deveriam ser explicadas e que os sócios têm de ser devidamente postos ao corrente da gestão em curso, Álvaro Viegas, deu um passo em frente como o escuteiro mais desenvolto e testa dos esclarecimentos.
Enquanto a algazarra interna decorre, os cenários económicos e sociais do universo da área de intervenção desta associação depauperam, estando matérias graves em cima da actualidade, em especial em Faro, com o aumento dos parquímetros e, em Albufeira, com a Câmara a querer impor um novo regulamento de ocupação de via pública que favorece os bares e restaurantes contra os comerciantes em geral.
Como continuamos a afirmar, a ACRAL, há muito que abandonou a objectividade dos interesses das forças do sector. A actual convulsão, demissão e a acusação entre membros dos órgãos dirigentes de falta de transparência, é o corolário do afastamento dos reais problemas das pessoas.
O barulho de Álvaro Viegas, que leva meses de hesitação e, possivelmente de falta de fiscalização, não iliba o papel escolhido de subalterno do poder que deixa o comércio e serviços em situação contemplativa.

FaroActivo
faroactivo@gmail.com 

P.S. - Já depois deste texto estar escrito, a direcção da ACRAL deu sinais de vida, para sossegar os sócios (muitos deles nem deram pela confusão) e chama-os a ouvirem as suas razões em assembleia. Provavelmente os críticos também vão. No entretanto, a cadeira de director do pasquim "O Algarve" (de há uns anos a esta parte) e do "Observatório do Algarve", já foi ocupada. Mas ficam todas as dúvidas. Vamos aguardar porque esta história não acaba aqui! 

Sem comentários:

Enviar um comentário